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Saúde

Setembro é o mês de conscientização do aneurisma cerebral

Segundo especialista, o problema é até 3 vezes mais comuns nas mulheres

Redação Jornal de Brasília

13/09/2022 17h57

Divulgação

Setembro é marcado como o mês de conscientização do aneurisma cerebral. Data reforça a importância de informar a população sobre a dilatação da parede de uma ou mais artérias do cérebro. Entre os fatores de risco que podem formar ou romper um aneurisma, estão: uso de drogas, abuso de álcool ou tabagismo, pressão alta, além do histórico familiar.

Segundo o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, o aneurisma não afeta igualmente homens e mulheres. “Dependendo da faixa de idade, os aneurismas podem ser até 3 vezes mais comuns nas mulheres”, explica o especialista. O médico também ressalta que o problema é mais recorrente nas pessoas com idades entre 35 a 60 anos, porém até crianças podem receber o diagnóstico.

O rompimento de um aneurisma pode ser fatal, além disso as chances de sequelas sem reabilitação são grandes. “Os aneurismas se tornam perigosos quando se rompem, ocorrendo cerca de 500 mil mortes, todos os anos”, alerta Victor.

O neurocirurgião afirma que é muito importante procurar o médico para tratar o problema precocemente. “Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores as chances de sobreviver e menor o risco de sequelas.”

O médico ressalta que, normalmente, os aneurismas são assintomáticos até que se rompem provocando um AVC. Somente em alguns casos, que são mais raros, o problema pode ter alguns sintomas, como:

  • Formigamento ou dormência na cabeça;
  • Dores de cabeça muito intensas e recorrentes;
  • Aumento da pupila em um dos olhos;
  • Visão embaçada ou dupla; e
  • Convulsões.

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