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Saúde

Pesquisa aponta que ivermectina pode alterar mobilidade dos espermatozoides

O esperma pode ainda desenvolver mutações, como cabeças e caudas duplas ou maiores, além de espermatozoides albinos.

Redação Jornal de Brasília

08/09/2021 17h18

Foto: Diego Vara/Agência Brasil

Uma pesquisa realizada por nigerianos revelou que um dos efeitos do tratamento com a ivermectina, remédio usado erroneamente no tratamento contra a covid-19, é a alteração na mobilidade dos espermatozoides. A pesquisa analisou o uso do medicamento em 385 pacientes com oncocercose, doença parasitária crônica. Com o tratamento realizado em homens, o esperma pode ainda desenvolver mutações, como cabeças e caudas duplas ou maiores, além de espermatozoides albinos.

Dos pacientes analisados, 37 (9,6%) ficaram com os espermatozoides considerados normais, portanto, estavam aptos a realizarem novos testes. O restante apresentou níveis muito baixos de gametas, o que os deixou de fora das novas etapas.

Os 37 pacientes que podiam seguir nos testes e que tinham entre 28 e 57 anos, foram medicados com ivermectina por 11 meses. O esperma foi avaliado por meio de análise do fluido seminal.

A pesquisa também sugeriu uma possível interferência na fertilidade masculina nos homens que fizeram o uso do medicamento. Efeitos em outros órgãos, como pulmões, fígado, rim e coração também foram analisados.

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