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Saúde

Falta de controle da musculatura pélvica pode resultar em incontinência urinária

A falta de exercícios também pode causar incontinência urinária devido a fraqueza e a flacidez da musculatura

Redação Jornal de Brasília

05/10/2022 13h09

Foto: AFP

Ao contrário do que muita gente pensa, a incontinência urinária não tem a ver só com a idade, jovens e crianças também podem ter perda involuntária de xixi. Isso costuma ocorrer por falta de controle da musculatura pélvica ou por nem saber usá-la. Existem vários tipos de incontinência urinária, na mulher, a mais comum é por esforço, decorrente de um enfraquecimento dos ligamentos e músculos do períneo, ou ainda por partos vaginais mal assistidos e cirurgias vaginais.

“A incontinência urinária por esforço ocorre quando existe uma fraqueza muscular, um aumento da pressão intra-abdominal por tosse, espirro e até risada. Pode acontecer também devido a uma postura inadequada, respiração descoordenada ou por carregar peso”, explica a fisioterapeuta Priscila Pschiski, da clínica Pelvic Funcional.

Segundo Priscila, entre 30% e 50% das mulheres não sabem contrair corretamente o assoalho pélvico. O ideal é fazer uma avaliação pélvica, que engloba desde a postura até o assoalho pélvico. “É como um exame ginecológico, porém a diferença é que avaliamos a funcionalidade dos músculos e como ele se comporta. Esta avaliação é tão importante quanto um exame ginecológico de rotina, pois faz parte do check-up da mulher”.

A especialista ensina um teste para quem está em casa: insira um ou dois dedos na vagina e faça a contração, se sentir apertar e elevar o dedo, a contração está certa, mas se o dedo for empurrado para fora, está errada.

A falta de exercícios também pode causar incontinência urinária devido a fraqueza e a flacidez da musculatura. Do outro lado, praticar exercícios físicos que aumentam a pressão intra-abdominal, sem saber usar a musculatura para minimizar o impacto, pode gerar sobrecarga no assoalho pélvico, resultando em perda de xixi.

Pompoarismo também pode ocasionar problemas. “Estes exercícios são bons para aquelas que já sabem usar a musculatura íntima e respeitam a evolução dos músculos. No entanto, o excesso de exercícios voltados para o assoalho pélvico pode causar rigidez na musculatura, deixando a região tensa e a ação muscular ineficaz. Nem todo canal vaginal forte é sinal de funcionalidade”, esclarece a fisioterapeuta.

Para prevenir e tratar a incontinência urinária, a clínica utiliza o Método Dra. Pelvic, um tratamento exclusivo e eficiente desenvolvido por Priscila Pschiski. Ele se baseia em desenvolver os 5 C’s: consciência corporal; coordenação perineal e TRA (Transverso do abdômen); controle do diafragma; contração correta do assoalho pélvico e condicionamento físico e performance.

“Aprendendo esses cinco passos, a pessoa evolui para exercícios estáticos e dinâmicos, onde ela aplica essa junção de exercícios para adquirir o condicionamento e realizar atividades do dia a dia sem perder xixi”, finaliza Priscila Pschiski.

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