Menu
Saúde

Dia dos Namorados: quando o amor nasce no ambiente de trabalho

A data tão especial, será celebrada no próximo sábado (12), e, mesmo com a pandemia, ela não perde a sua essência: valorizar quem amamos

Redação Jornal de Brasília

07/06/2021 15h54

Junho é aquele mês repleto de expectativas. Ele traz o inverno para alegrar os amantes do tão esperado frio, além de conquistar e enaltecer ainda mais o amor, com o Dia dos Namorados. A data tão especial, será celebrada no próximo sábado (12), e, mesmo com a pandemia, ela não perde a sua essência: valorizar quem amamos.

Independente da forma que os casais vão optar por celebrar este dia, é muito importante que ela não passe em branco. A pandemia trouxe a reflexão de podermos aproveitar cada momento com quem amamos.

De acordo com o Prof. Dr. Carlos Augusto, psicoterapeuta e professor do CEUB, as comemorações vão depender muito da dinâmica de cada casal, mas é preciso ficar atento ao que a sociedade impõe para estas datas. “Somos condicionados a encarar o romantismo de uma maneira socialmente construída, como se fosse um padrão. Mas o mais importante é o respeito, o cuidado, a atenção e o carinho diário”, explica o professor.

Em meio a várias histórias de amor, algumas histórias se sobressaem. Fabiula Aparecida e Patrick Cirqueira se conheceram no ambiente de trabalho e estão casados há 18 anos. Neste ano, o casal vai comemorar em casa, curtindo a companhia um do outro, com jantar e vinho.

A história de amor aconteceu de forma inusitada para ambos, “eu tinha acabado de me mudar para Brasília, em 2003, para uma oportunidade de emprego na Fábrica do Café Export, e assim como mágica, conheci o Patrick lá mesmo no trabalho”, conta Fabiula.

Eles trabalhavam em áreas diferentes da fábrica, mas isso não impediu que eles se encontrassem no pós expediente para beber uma cerveja e conversar.. “Aconteceu tudo muito rápido, quando vi estávamos namorando”, ela conta. Depois de seis meses já estavam casados, e morando juntinhos com o filho de quatro patas, um cachorro para completar a família.

Eles trabalham juntos há mais tempo do que são casados, e encontram no dia-a-dia diferentes formas de manter a paixão, mesmo que seja uma relação incomum, como explica o psicoterapeuta Carlos: “em um primeiro momento, teoricamente, trabalhar lado a lado pode ser prejudicial à relação porque muda um pouco o significado do que cada um exerce na vida do outro. A pessoa vai estar associada àquelas tarefas realizadas no trabalho, não tanto relacionado ao contexto de diversão ou de erotismo”.

Fazendo o seu papel de apoiador, a fábrica em que ambos trabalham fez questão de apoiar o relacionamento, pois enxergaram ali um fruto positivo. Fabiula explica, “é possível ter um relacionamento dentro do trabalho sem problemas, mas tem que saber separar e não perder o romantismo em casa”.

A consultora de empresas, Iara Rocha, explica que “a forma como a empresa lida com essas relações é o que irá ditar os resultados dessa relação no ambiente de trabalho. Neste sentido, é importante que haja transparência e responsabilidade do casal para que isto não afete a produtividade”.

O psicoterapeuta diz que não há consenso do que venha a ser romantismo, as pessoas demonstram seu afeto e amam de maneiras diferentes, seja por declarações, surpresas, gestos, cuidar, estar presente ou prover. “Apesar disso, é importante que o casal encontre momentos para comemorar, curtir a sua intimidade e celebrar esta relação, mesmo que não seja em datas como esta”, completa.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado