O Brasil registrou 28 mortes por Covid-19 e 3.792 casos da doença, neste sábado (25). Com isso, o país chegou a 618.457 vidas perdidas e a 22.231.908 de testes positivos pelo vírus Sars-CoV-2 desde o começo da pandemia.
As médias móveis de mortes e casos seguem em queda. A média de óbitos é de 96 por dia, queda de 47% em relação ao dado de duas semanas. A média de infecções é de 3.156 por dia, queda de 53%. A média de óbitos completou o décimo abaixo de 150.
A média de mortes registrada neste sábado é a menor do ano, porém, em meio ao feriado, muitos estados não atualizaram o número de contaminados pela Covid-19 e nem o de mortes, foi o caso do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins.
Além disso, alguns estados permanecem com problemas de instabilidade de registros, devido ao ataque cibernético contra o sistema do Ministério da Saúde. Segundo o ministério, o sistema e-SUS Notifica, que registra casos e mortes por Covid-19, voltou a funcionar na última terça-feira (21), depois de 11 dias fora do ar.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão entre os afetados, em diversos estados, pelo ataque à página do ministério.
Ao todo, 160.947.640 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil. Já são 142.542.345 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 75,45% da população com a 1ª dose e 66,82% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 99,29% e 87,94%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.