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Política & Poder

Zema leva decisão sobre apoio a Bolsonaro para o comando do Novo

Aliados do governador, no entanto, não têm dúvidas quanto ao posicionamento que Zema irá tomar.: ‘O governador é um homem de direita’

FolhaPress

03/10/2022 15h21

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Leonardo Augusto
Belo Horizonte, MG

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), vai levar para a direção nacional de seu partido a decisão sobre o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições 2022.

Aliados do governador, no entanto, não têm dúvidas quanto ao posicionamento que Zema irá tomar. “O governador é um homem de direita e, na minha opinião, vai apoiar o presidente”, afirma o vice-presidente da câmara federal, Lincoln Portela, do mesmo partido de Bolsonaro.

O presidente vai disputar o segundo turno da eleição com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu a etapa inicial de votação com 48,43% dos votos válidos, ante 43,20% do rival. Zema venceu a reeleição ao Palácio Tiradentes com 56,18% dos votos válidos, batendo o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que teve 35,08% dos votos válidos.

Segundo o vice-governador eleito na chapa de Zema, Mateus Simões (Novo) uma discussão interna no partido acontecerá nos próximos dias para que uma decisão seja tomada ainda nesta semana.

Bolsonaro passou parte da pré-campanha eleitoral tentando atrair o apoio do governador de Minas. Zema, sob o argumento de que seu partido tinha candidato ao Planalto, se esquivou das investidas.

O nome do Novo para o Palácio do Planalto era Luiz Felipe D’Ávila, que ficou em sexto na disputa, com 0,5% dos votos válidos.

Com a reeleição em primeiro turno, Zema passou a ser ainda mais estratégico para Bolsonaro, por dois motivos: a alta popularidade no estado e o fato de Kalil ter sido apoiado por Lula. Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do país, atrás apenas de São Paulo.

Os aliados, em momento algum, falam existir a possibilidade de que Zema apoie Lula. As duas opções são Bolsonaro ou a neutralidade.

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