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Política & Poder

TRE julga às 15h se aprova domicílio eleitoral de Moro e Rosângela em São Paulo

O Tribunal é composto por sete juízes, sendo presidido pelo desembargador Paulo Galizia, presidente da corte regional eleitoral

Redação Jornal de Brasília

07/06/2022 14h32

NEW YORK, NY – APRIL 26: Sergio Moro (L) attends 2016 Time 100 Gala, Time’s Most Influential People In The World at Jazz At Lincoln Center at the Times Warner Center on April 26, 2016 in New York City. (Photo by Ben Gabbe/Getty Images for Time)

O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo julga na tarde desta terça-feira, 7, o recurso do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) contra a decisão da 5ª Zona Eleitoral de São Paulo, no Jardim Paulista, que aprovou o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sérgio Moro, de Curitiba para São Paulo.

O Tribunal é composto por sete juízes, sendo presidido pelo desembargador Paulo Galizia, presidente da corte regional eleitoral. A sessão plenária tem início às 15 horas.

No recurso, o PT sustenta que Moro pediu transferência eleitoral em 30 de março, indicando morar em um hotel na capital, mas ‘não possui vínculos com o estado de São Paulo, tampouco, com a cidade’. Para a legenda, a transferência ‘não possui objetivo tão somente de exercício da cidadania, mas de se candidatar ao pleito de 2022’.

Já Moro alega ‘flexibilidade no direito da escolha do domicílio’ e argumenta ter ‘vínculos profissionais, políticos e comunitários’ com o Estado. O ex-juiz sustenta que recebeu honrarias no Estado e que “centra sua base política em São Paulo” desde que deixou a consultoria americana Alvarez & Marsal, em outubro do ano passado.

A Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo defendeu a rejeição do pedido. O órgão considerou que o casal conseguiu “comprovar o vínculo de forma satisfatória”.

A ação que será discutida pelo TRE-SP ainda tinha como parte o deputado Alexandre Padilha , mas o juiz Maurício Fiorito excluiu o parlamentar do processo, mantendo apenas o PT como requerente, por entender que somente partidos e o Ministério Público Eleitoral tem legitimidade para questionar transferências eleitorais.

Além da ação eleitoral, há uma investigação sobre a mudança em curso no Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O Objetivo é apurar se o casal cometeu fraude. O promotor Reynaldo Mapelli Júnior disse que as primeiras explicações enviadas “não convencem” e que é preciso aprofundar a investigação “para melhor compreensão dos fatos”.

Estadão conteúdo

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