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Política & Poder

“Sou a escolha mais adequada para o CNMP”, diz Ana Luísa Marcondes

Ana Luísa disse ser a escolha mais adequada para o CNMP, já que dedicou quase duas décadas prestando serviços aos parlamentares

Redação Jornal de Brasília

07/08/2023 13h30

Foto: Reprodução

Na última semana, a bancada evangélica escolheu a advogada Ana Luísa Marcondes para disputar a vaga no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Com a escolha, a corrida se tornou incerta, já que, até então, o advogado Edvaldo Nilo era o favorito para o cargo.

Marcondes foi apresentada por Eli Borges (PL-TO), ex-presidente da Frente Parlamentar Evangélica (FPE), durante culto, aos parlamentares. A advogada é ex-assessora-chefe do Conselho.

Em entrevista, Ana Luísa disse ser a escolha mais adequada para o CNMP, já que dedicou quase duas décadas prestando serviços aos parlamentares. “Além disso, minha trajetória profissional inclui serviços prestados ao Ministério Público e ao CNMP, o que me conferiu a capacitação e preparo necessários para desempenhar esta função”, disse ela.

No passado, Marcondes chegou a ser exonerada do cargo no CNMP, e descobriu o fato através da imprensa. Ela mantinha relacionamentos polítivcos com parlamentares que foram investigados pela Lava Jato. Sobre isso, a candidata disse ter ‘aprendido, da maneira mais difícil, sobre a importância das escolhas na vida’.

“Estou pronta e determinada a retornar ao CNMP pela porta da frente, contando com o apoio daqueles que foram o motivo da minha exoneração. Além de combater o corporativismo e trabalhar para a não criminalização da política, buscarei fortalecer a pauta da mulher e dos servidores”, revelou.

Ao ser questionada sobre a oportunidade de ser a primeira servidora do Ministério Público a ocupar um assento como Conselheira, Ana Luísa disse ter total convicção de seu papel em representar os interesses da Câmara. “Tenho certeza de que, como Conselheira, poderei contribuir ainda mais para fortalecer o órgão e garantir maior eficiência na aplicação da justiça”, completou.

A última questão levantada na entrevista foi sobre o corporativismo, pauta bastante combatida por Arthur Lira, presidente da Câmara. Sobre isso, Ana Luísa disse que é essencial que a sociedade compreenda qual a principal função do CNMP, que é aprimorar os serviços do Ministério Público, que atua como representante ativo dos interesses sociais. “O combate ao corporativismo é uma medida de extrema importância a ser adotada”.

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