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Política & Poder

Sócios de empresa que compõe capital da FIB Bank continuaram fazendo movimentações depois de mortos

Perguntado a respeito, presidente da FIB Bank se calou

Willian Matos

25/08/2021 13h20

Foto: Pedro França/Agência Senado

A CPI da Pandemia constatou nesta quarta-feira (25) que o capital social da FIB Bank é composto por duas companhias: Pico do Juazeiro e MP Guaçu. Esta última tem como sócios dois homens que já faleceram, sendo um em 2017 e 2020. Mesmo assim, a MP Guaçu continuou fazendo movimentações.

Para que se entenda o caso: A FIB Bank está na mira da CPI porque ofereceu à Precisa Medicamentos uma carta de fiança para que ela oferecesse as vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde. Desta forma, o presidente da FIB, Roberto Ramos Júnior, compareceu à comissão hoje para esclarecer a relação.

Ao longo do depoimento, Roberto Júnior ocultou diversas informações, dizendo não possuir conhecimento, mesmo sendo presidente do órgão. Em determinado momento, o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ressaltou que uma das acionistas do FIB Bank, a MP Guaçu, tem seus sócios já mortos.

Os sócios são Sebastião Fernandes de Lima, morto em 21 de agosto de 2017, e Francisco Valderi Fernandes de Lima, falecido em 10 de agosto de 2020. “O problema não é eles estarem mortos, faz parte da vida morrer. O problema é que eles fizeram movimentações junto à FIB Bank no dia 13 de agosto de 2021”, citou Randolfe.

O senador perguntou a Roberto Júnior se ele tinha algo a falar sobre o caso, e o empresário se reservou ao direito de permanecer em silêncio, baseada em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe dá esta possibilidade. A senadora Elizane Gama (Cidadania-MA) pontuou que Roberto só poderia se calar diante de perguntas incriminatórias e, sendo assim, ele entendeu que aquela questão poderia incriminá-lo.

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