Nesta quarta-feira (30), o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou processos para apurar as condutas de sete deputados que foram denunciados ao órgão por motivos como transfobia e ataques contra outros parlamentares.
O deputado bolsonarista Abílio Brunini (PL-MT) foi denunciado por suposta fala transfóbica contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante sessão da CPI dos Atos Golpistas, em 11 de julho.
Outro deputado bolsonarista que foi denunciado foi André Fernandes (PL-CE), que é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por suspeita de incitar atos antidemocráticos e terroristas em Brasília no 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram o Palácio do Planalto e as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já Dionilso Marcon (PT-RS) é acusado pelo PL de ter atacado a honra do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em sessão da Comissão de Trabalho da Câmara, em abril deste ano. O petista teria alegado que a facada tomada por Jair Bolsonaro foi ‘fake’, o que foi rebatido pelo filho do ex-presidente.
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) fez uma manifestação impedida pela Justiça, e acabou multado em R$ 1 milhão.
O PSOL apresentou processo contra o deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS), o acusando de ter cometido suposta violoência política de gênero contra Sâmia Bomfim em sessões da CPI do MST.
Quem também é acusado de supostos ataques contra a deputada Sâmia é Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente.
Por fim, Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi denunciada pelo PL, que argumenta que, na sessão da CPI do MST de 12 de julho, a deputada atacou a dignidade do deputado General Girão (PL-RN). Ainda segundo o partido, Sâmia teria dito que Girão é “bandido”, “terrorista”, “fascista” e “golpista”.