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Política & Poder

Ronnie Lessa mencionou pessoa com foro privilegiado em caso Marielle

Nas declarações prévias, o ex-PM teria apontado o envolvimento de uma pessoa com foro privilegiado com o caso

Redação Jornal de Brasília

22/01/2024 21h08

Foto: Reprodução

Ronnie Lessa, policial militar reformado e acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 14 de março 2018, fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Nas declarações prévias, o ex-PM teria apontado o envolvimento de uma pessoa com foro privilegiado com o caso.

Um procedimento preparatório da delação foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um procedimento preparatório da delação. O acordo ainda não foi concluído. As informações são da jornalista Juliana Dal Piva, colunista do portal ICL Notícias.

Investigado como um dos principais suspeitos pelo assassinato de Marielle e Anderson, Ronnie está preso desde março de 2019. No momento, ele está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Rio de Janeiro, onde cumpre pena pela ocultação das armas utilizadas no crime.

Élcio Queiroz, ex-policial militar, é acusado de dirigir o carro utilizado no crime. Ele aceitou o acordo de delação premiada no ano passado, quando confessou conduzir o veículo e afirmou que Ronnie fez os disparos com uma submetralhadora.

Segundo a fala do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, a expectativa é de que perguntas como “Quem matou Marielle” e “Quem mandou matar Marielle” sejam solucionadas até o final de março. Para que a delação premiada de Lessa aconteça, porém, ela precisa ser homologada pelo Superior Tribunal da Justiça (STJ).

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