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Política & Poder

Renan classifica Queiroga como “Pazuello de jaleco”

Para o relator da CPI da Pandemia, o fato de o ministro ter suspendido contrato da Covaxin soa como confissão de culpa

Willian Matos

30/06/2021 9h57

Foto: Reprodução/TV Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Pandemia, chamou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de “Pazuello de jaleco”. Calheiros quis dizer que, embora o comando do Ministério tenha mudado, o modus operandi segue o mesmo.

O relator falava das denúncias de fraudes sobre a compra da vacina Covaxin, quando relembrou que, na terça (29), o ministro Queiroga suspendeu o contrato com a Precisa Medicamentos, que forneceria o imunizante. Para Calheiros, a ação soa como “confissão”.

“Quando o Queiroga suspende o contrato da Covaxin, quer dizer, isso é uma confissão, uma demonstração pública de culpa. Infelizmente, o Queiroga tem sido uma espécie de Pazuello de jaleco”, tachou Renan.

Para o senador, o presidente Jair Bolsonaro tem envolvimento direto na compra que teria sido fraudulenta. “Essa questão é uma questão de competência. Não é se há ou não há participação. Como todos sabem, o envolvimento do presidente da República não é por prevaricação, por saber, por ter conhecimento. não. O envolvimento do presidente da República é porque ele teria participado desde o primeiro momento das negociações”, disse Renan. “Lembrem no dia 8 de janeiro ele mandou uma carta ao primeiro ministro [Pazuello]. No dia 25 esse acordo foi fechado”, concluiu.

A CPI vota nesta quarta (30) o requerimento de convocação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). Barros seria o comandante do esquema fraudulento de compra da Covaxin, de acordo com denúncias inicialmente levantadas pelo também deputado Luis Miranda (DEM-DF). Barros teria ainda nomeado o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, acusado de pedir propina para fechar aquisição de outra vacina.

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