A CPI da Pandemia deve votar nesta quarta-feira (30) a convocação do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR). Barros tem sido apontado como líder de processos fraudulentos de compras de vacinas contra a covid-19.
Na terça (29), o jornal Folha de S.Paulo noticiou que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria articulado esquema de propina para comprar vacinas. Dias teria sido indicado ao cargo por Ricardo Barros. O deputado nega.
Barros também é acusado de encabeçar uma negociação para a compra da vacina Covaxin. O imunizante foi comprado 1000% acima do valor definido pela fabricante. O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) diz que denunciou o caso ao presidente Jair Bolsonaro, que, caso procedente, deveria ter ido à Polícia Federal.
Carlos Wizard
A CPI ouve hoje o empresário Carlos Wizard, dono de rede de escolas de idiomas no país. Wizard se aproximou do governo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e teria integrado o que os senadores têm chamado de gabinete paralelo — grupo que estaria aconselhando o presidente sobre medidas de saúde.