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Política & Poder

Receita Federal acusa Ricardo Barros de ocultar R$ 2,2 milhões

Líder do governo na Câmara teria feito manobras para não comprovar a origem do dinheiro

Redação Jornal de Brasília

07/07/2021 7h44

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Receita Federal acusa o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), de ocultar R$ 2,2 milhões. O órgão aponta que, entre 2013 e 2015, Barros fez manobras junto a empresas para simular operações financeiras e não comprovar a origem do dinheiro.

O dinheiro chegou até Ricardo Barros por meio de depósitos bancários. O fisco impôs ao deputado uma multa de 150% sobre o valor do devido imposto. A dívida chega a R$ 3,7 milhões.

A investigação do fisco levou a Polícia Federal a abrir um inquérito sobre Barros. o deputado é suspeito de lavagem de dinheiro decorrente de corrupção.

O nome de Ricardo Barros está em voga na CPI da Pandemia. O deputado é apontado como o comandante de um suposto esquema fraudulento na compra da vacina Covaxin. O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) disse na CPI que Barros foi mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro quando este foi avisado por Miranda e por seu irmão, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, sobre a possível corrupção.

Além disso, o líder do governo na Câmara também é apontado como sendo um dos fiadores da nomeação de Roberto Ferreira Dias para o cargo de diretor de Logística do Ministério da Saúde. Dias foi a pessoa responsável por ter autorizado a reserva de R$ 1,6 bilhão para o pagamento pela vacina Covaxin e também é acusado de pedir propina para comprar doses da AstraZeneca.

O ex-diretor de Logística do ministério foi mencionado pelo representante da empresa Davati Luiz Paulo Dominguetti como tendo sido a pessoa que lhe solicitou propina de US$ 1 por dose de vacina negociada entre a empresa e a pasta.

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