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Política & Poder

Rachadinha: defesa de Queiroz rebate declaração de ex-assessora de Flávio

Ex-assessora do então deputado estadual confessou que devolvia mais de 90% do salário para o gabinete

Redação Jornal de Brasília

04/11/2020 12h09

Após uma ex-assessora que trabalhou para Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa (Alerj) confessar que havia esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual, a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor, rebateu as declarações. Segundo o estafe de Queiroz, a versão da mulher “não tem valor probatório”.

Os advogados de Queiroz alegam que a ex-assessora, Luiza Sousa Paes, apresentou uma versão “favorável à sua defesa”. “O ordenamento legal lhe assegura o direito de apresentar qualquer versão que entenda como favorável à sua defesa, inclusive versão que não condiga com a realidade”, disse.

Luiza disse ao Ministério Público do Rio (MPRJ) que recebia cerca de R$ 5 mil, ficava com R$ 700 e devolvia o restante, incluindo 13º, férias, vale-alimentação e restituição do Imposto de Renda. Em extratos bancários aos promotores, é possível ver que foi devolvido cerca de R$ 160 mil ao gabinete entre 2011 e 2017.

A funcionária disse ainda que outras pessoas receberam cargos mas também não trabalhavam. Entre elas, estariam duas filhas mais velhas de Queiroz, o chefe do esquema de ‘rachadinha’. As informações são do jornal O Globo.

Flávio ataca MP

Nesta quarta (4), veio à tona a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) contra Flávio pelo esquema de ‘rachadinha’. O senador se pronunciou sobre a denúncia. Na visão de Flávio, o MP cometeu uma “série de erros bizarros” na ação.

“Na?o cometi nenhuma ilegalidade. O MP do Rio comete se?rie de erros bizarros em sua ‘denu?ncia’, a?s ve?speras das eleic?o?es municipais”, disse Flávio, nas redes sociais. Na visão do senador, o MP cometeu quebra de sigilos de forma ilegal, distorção de informações fiscais, dentre outras ações supostamente ilícitas.

O senador concluiu afirmando que a Justiça do Rio não deve aceitar a denúncia do Ministério Público. “Acredito que a denu?ncia sequer sera? aceita pelo O?rga?o Especial do Tribunal de Justic?a do Rio de Janeiro.”

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