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Política & Poder

PT segura indicações no 2º escalão de ministérios para acomodar aliados

Solidariedade e PV, que apoiaram Lula, esperam ser contemplados

Redação Jornal de Brasília

04/01/2023 6h35

Foto: Banco de imagens

Empossados nesta semana, os ministros de Lula só receberam o sinal verde para nomear seus indicados para a chefia de gabinete e secretaria-executiva (o número dois do ministério).

Os nomes devem ser encaminhados para a Casa Civil até a próxima segunda. As demais indicações para compor secretarias e empresas vinculadas só podem ser encaminhadas depois que o governo termine a tarefa de acomodar aliados ainda não atendidos na divisão do governo.

Solidariedade e PV, dois partidos que integraram a aliança de Lula, têm a expectativa de assumir cargos do 2º escalão das pastas, e podem ocupar postos de relevo inclusive em ministérios entregues a aliados, como é o caso de Integração (União Brasil), Cidades (MDB) e Agricultura (PSD).

Regra

A exceção é a área econômica, na qual os ministros tiveram autonomia para indicar auxiliares diretos. Cargos nas pastas finalísticas, aquelas que têm ações que podem se tornar vitrine política, são mais desejados.

Corte

Parlamentares petistas se queixam do ato de Lula de extinguir a Funasa – até então vinculada à Saúde e que era ambicionada por aliados. Eles dizem que o PV poderia ser acomodado no órgão que, além de cargos nos Estados, administra ações de saneamento em pequenas cidades. Parte das atribuições vai para um departamento no Ministério das Cidades.

Feudo

Aliados que assumiram os ministérios dizem que as indicações do PT, se houver, terão que ser negociadas com os dirigentes partidários que receberam os ministérios. Já petistas alegam que desde o início os parceiros foram avisados de que não haverá “porteira fechada”.

Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central

“Parece que Lula não vai repetir o governo dele, mas o da Dilma”, disse, após o novo ministro Carlos Lupi dizer que não há déficit da Previdência.

Em jantar com petistas e aliados, recebeu Ricardo Lewandowski, Cristóvão Buarque, Raimundo Carreiro e o presidente de Timor Leste, Ramos-Horta.

Estadão conteúdo

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