A diretora-executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, depõe à CPI da Pandemia nesta terça-feira (14). Medrades responde a questões sobre o contrato bilionário entre a empresa e o Ministério da Saúde que tratava da compra da vacina Covaxin.
O contrato entre a Precisa e o Ministério previa que a pasta pagaria 1,6 bilhão de reais pelas doses. Perguntada pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) se a Precisa já havia representado contrato de valor tão alto, Emanuela Medrades confirmou que não.
Emanuela também disse que a Precisa nunca havia atuado em um caso onde uma empresa trader receberia o pagamento. É o caso da Covaxin, onde a Madison Biotech seria paga pelas doses.
A diretora da Precisa, que evitou depor na terça-feira (13), disse hoje que trabalha na empresa desde 2017 e que começou a tratar com a Bharat pelas vacinas em junho de 2020.
O depoimento segue. Mais tarde, será ouvido o presidente da Precisa, Francisco Maximiano. Ele e Emanuela serão sabatinados sobre a suspeita de fraudes no contrato da Covaxin. Assista ao vivo: