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Política & Poder

PF faz operação para identificar invasores do perfil de Janja em rede social

Os investigadores apuram também crimes de ódio relacionados ao caso, como postagens de caráter ofensivo contra autoridades

Redação Jornal de Brasília

14/12/2023 13h42

Foto: banco de imagens

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) mais uma operação para identificar os autores da invasão e uso indevido de perfil da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, na rede social X (ex-Twitter).

Os investigadores apuram também crimes de ódio relacionados ao caso, como postagens de caráter ofensivo contra autoridades públicas federais.

Seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, foram cumpridos. As ordens judiciais foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Em nota, a PF afirmou que, durante as apurações, ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista.

O perfil de Janja foi hackeado na noite da segunda (11).
Por volta das 21h30 daquele dia, o perfil dela passou a publicar ofensas e também frase afirmando que foi invadido. No X, a primeira-dama possui 1,2 milhão de seguidores.

Entre as postagens do invasor, há menção mensalão, escândalo do primeiro mandato do presidente Lula (PT), e ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Parte das ofensas é dirigida à própria Janja. Uma das postagens debochava: “Eu to no trends”, em referência aos assuntos mais comentados da rede.

O Palácio do Planalto acionou a plataforma e a PF, que destacou a Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos para cuidar do caso.

Em nota, a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) disse que “repudia veementemente o ataque hacker à conta” da primeira-dama.

“Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Não serão tolerados crimes, discursos misóginos, o ódio e a intolerância nas redes sociais”, afirmou ainda.

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