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Política & Poder

Parecer de Raquel Dodge favorece ANPR contra inquérito das fake news

A ANPR alega a manutenção de sua garantia de direitos ligados à atuação profissional, à intimidade, à locomoção e à liberdade de expressão de seus associados

Marcus Eduardo Pereira

03/08/2019 14h16

SAO PAULO – SP / 29.05.2017/ DEBATE CANDIDATOS PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA / NACIONAL Raquel Elias Ferreira Dogde durante debate dos candidatos a formacao da Lista Triplice para Procurador-Geral da Republica no auditorio da Procuradoria da Republica de Sao Paulo. O debate foi organizado pela Associacao Nacional dos Procuradores da Repubica, ANPR. FOTO AMANDA PEROBELLI/ESTADAO

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo o deferimento da ação movida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) contra inquérito instaurado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que busca os responsáveis sobre fatos que ele classifica como fake news denúncias caluniosas, ameaças e infrações contra membros da corte e seus familiares.

A ANPR alega a manutenção de sua garantia de direitos ligados à atuação profissional, à intimidade, à locomoção e à liberdade de expressão de seus associados.

Caso o Tribunal não suspenda os efeitos da ação, a ANPR pede que o STF remeta qualquer ato envolvendo procuradores da República à Procuradoria-Geral da República, conforme determina a Lei Complementar 75/1993.

Raquel Dodge considera que a ANPR está atuando em defesa de seus associados, portanto, tem legitimidade para pedir que o Supremo assegure aos procuradores o direito à liberdade de expressão, bem como de não serem alvo de investigação sem a supervisão do Ministério Público Federal. Ela concorda ainda com a via do mandado de segurança para garantir esse direito aos membros do MPF.

Estadão Conteúdo

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