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Política & Poder

Paraquedistas que treinavam para 7 de setembro são arrastados pelo vento no Rio

Deveriam pousar na orla, mas foram arrastados. Um deles caiu em uma rua interna e outro ficou preso nos galhos de uma árvore

Redação Jornal de Brasília

06/09/2022 19h42

Foto: Reprodução

Uma intensa ventania arrastou pelo menos dois militares paraquedistas que treinavam saltos nas imediações do Forte de Copacabana, na zona sul do Rio, para as ruas internas do bairro, na tarde desta terça-feira, 6. Eles se preparavam para o evento em comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil, que será comemorado nesta quarta-feira, 7, em Copacabana.

Deveriam pousar na orla, mas foram arrastados. Um deles caiu em uma rua interna e outro ficou preso nos galhos de uma árvore. Moradores e transeuntes filmaram e fotografaram os pousos. Segundo relatos nas redes sociais, houve mais um caso. Um militar que teria caído sobre um caminhão.

Segundo a Polícia Militar, PMs do 19° Batalhão (Copacabana) foram acionados para checar a informação de que um paraquedista teria saído da rota do seu voo e caído em uma árvore na rua Raul Pompéia. Quando chegaram ao local encontraram uma pessoa ferida caída no chão. Eles acionaram o Corpo de Bombeiros.

A PM não citou os demais casos. Mas pelo menos um vídeo mostra um paraquedista pousando no asfalto de uma rua de Copacabana, aparentemente sem se ferir. O Comando Militar do Leste, autoridade militar da região, não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem. Segundo os relatos nas redes sociais, os paraquedistas estavam conscientes e não sofreram ferimentos graves.

O CML alertou moradores de Copacabana para o risco de janelas se quebrarem por causa dos disparos de canhão previstos para esta quarta, 7, no bairro, como parte das comemorações do Bicentenário da Independência.

Segundo comunicado enviado a moradores dos prédios vizinhos ao Forte de Copacabana, serão disparados ao longo do dia 29 tiros de canhão. Será feito um disparo por hora a partir das 8h. Às 16h, haverá uma salva de 21 detonações. Se as janelas estiverem fechadas, explicam, é possível que o vidro trinque ou mesmo se quebre. A recomendação dos militares é que as janelas fiquem abertas.

Estadão Conteúdo

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