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Política & Poder

Omar Aziz ri de fala sobre Carlos Wizard: “É um brincante”

Empresário Emanuel Catori disse que Wizard estava interessado em doar vacinas para o governo federal. Aziz ironizou

Willian Matos

24/08/2021 11h11

Foto: Agência Senado

A CPI da Pandemia ouve hoje Emanuel Catori, um dos sócios da empresa brasileira Belcher, representante da chinesa CanSino, que produz a vacina contra a covid-19 chamada Convidecia. Catori disse em discurso inicial que chegou a fazer reunião com os empresários Carlos Wizard e Luciano Hang, que, segundo o empresário, estavam interessados em doar imunizantes para o governo federal.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ouviu o discurso e, ao final, perguntou sobre a reunião com os empresários. Catori, então, disse que o encontro ocorreu no dia 13 de abril e reforçou que Wizard e Hang estavam interessados em comprar vacinas para doar ao governo. Aziz riu da informação.

Omar Aziz perguntou a Catori se ele sabe de alguma doação feita por Wizard em meio à pandemia. O empresário disse que não sabe. “Ele veio aqui e não respondia. Ele ficava calado, ele só ria. Ele ria das mortes”, respondeu Aziz.

“Ele é um bom cidadão, né?! Doador, generoso. Teve ‘nego’ aqui que disse que ele era herói, que nós tínhamos que fazer uma estátua. Foi proposta aí uma estátua para ele. Ele faz uma reunião querendo doar? É um brincante”, ironizou o presidente da CPI.

Carlos Wizard já foi à CPI. O empresário ficou marcado na comissão como o primeiro depoente a responder toda e qualquer pergunta. Wizard não quis dizer nem mesmo a sua religião e outras perguntas simples, não passíveis de incriminação.

O depoimento de Catori continua. Assista ao vivo:

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