Menu
Política & Poder

Na Secom, Pimenta promete combate a fake news e fim do cercadinho

O novo ministro-chefe prometeu ainda o fim do famoso “cercadinho”, barreira criada durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para receber jornalistas em meio a apoiadores

FolhaPress

03/01/2023 17h07

Foto: Agência Brasil

LEONARDO MARTINS E LUCAS BORGES TEIXEIRA

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) assumiu nesta terça-feira (3) a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) com um discurso forte contra as “fake news” e prometeu “criar uma fronteira” entre as “visões ideológicas” e a comunicação institucional.

Jornalista gaúcho, Pimenta é próximo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), presente na mesa, e teve um papel importante na campanha petista no Sul do país. A Secom faz a relação direta entre o governo e os meios de comunicação, além de gerenciar as redes estatais.

“Nos últimos anos, assistimos de forma deliberada uma confusão nas comunicações, a falta de credibilidade deliberada. A desinformação mata e não queremos nunca mais repetir esse problema. Faremos um trabalho permanente de combate às fake news e à desinformação”, disse Pimenta.

“Vamos trabalhar para que a TV Brasil volte a ter papéis específicos. A NBR voltará a ter função de TV governamental. Terá por objetivo comunicar as ações do governo. Enquanto a TV Brasil seguirá como uma TV pública”, completou.

O novo ministro-chefe prometeu ainda o fim do famoso “cercadinho”, barreira criada durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para receber jornalistas em meio a apoiadores, já desmontada durante o fim do antigo governo, no mês passado.

“No governo do presidente Lula não haverá muros ou cercadinhos, não haverá ofensas ou ameaças os jornalistas terão toda liberdade para exercerem sua atividade”, afirmou.

Pimenta era presidente do PT no Rio Grande do Sul e esteve nos bastidores da alavancada que Lula teve no estado. O impulso se refletiu ainda no surpreendente resultado do deputado estadual Edegar Pretto (PT-RS) na disputa pelo governo do estado. Pretto acabou em terceiro, quase deixando para trás Eduardo Leite (PSDB), que se reelegeu com votos petistas.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado