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Política & Poder

MPT pede afastamento de presidente da Fundação Palmares

Sérgio Camargo é acusado de cometer os crimes de assédio moral, discriminação e perseguição ideológica contra servidores

Redação Jornal de Brasília

30/08/2021 10h16

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu o afastamento do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Adepto de declarações polêmicas e ofensivas, Sérgio é acusado por funcionários de cometer os crimes de assédio moral, discriminação e perseguição ideológica. Relatos de 16 servidores e ex-funcionários da instituição foram revelados pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo (29).

Além do afastamento, o MPT quer que o presidente pague indenização no valor de R$ 200 mil por danos morais. Sérgio Camargo é acusado de discriminar servidores por seus cabelos e mandá-los raspar na “máquina zero”. Funcionários dizem ainda que foi instituída uma “caça aos esquerdistas”, momento em que passaram a ser perseguidos por sua ideologia política, o que resultou em humilhações e demissões. Um ex-diretor da Fundação Palmares era chamado de “direita-bundão” por não demitir servidores considerados de esquerda.

O Ministério Público do Trabalho concluiu que o assédio moral praticado por Sérgio Camargo “contaminou o ambiente de trabalho” além de “instaurar um clima de terror psicológico” na Fundação.

Pelo Twitter, Sérgio Camargo reagiu à decisão do MPT, que, na visão dele, “não tem autoridade para investigar servidores ou pessoas em cargos comissionados”. “As acusações partiram de militantes vitimistas e traíras”, declarou.

Um dia antes da divulgação da matéria, Camargo disse que o Fantástico publicaria uma reportagem “criminosa” para atacá-lo. “Todas as perguntas que encaminhou à chefe de Comunicação da Palmares são caluniosas e difamatórias”, disse.

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