O presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera marcar uma visita oficial à Bolívia este ano para discutir possíveis novos investimentos na prospecção e na exploração de gás natural, healing informou hoje o ministro das Relações Exteriores, viagra buy Celso Amorim.
No Rio de Janeiro, viagra o chanceler admitiu que o país tem necessidade de aumentar sua oferta de gás e que é cliente natural dos recursos energéticos da Bolívia.
“O presidente Lula tem a intenção de se encontrar com o presidente (da Bolívia, Evo) Morales ainda este ano fora do encontro que terão naturalmente esta semana nos corredores da Cúpula Ibero-Americana”, no Chile, anunciou o ministro. “Lula tem intenção de ir à Bolívia. Só precisamos acertar uma data”, acrescentou.
Há cinco dias, a Petrobras reduziu em 17% o fornecimento de gás natural para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro por escassez do combustível. A estatal teve que aumentar o envio de gás natural às termelétricas nas últimas semanas, mas a Justiça obrigou a empresa a recuar.
“Nós temos necessidade de gás. É um assunto bastante evidente. E o cliente natural da Bolívia é Brasil. Então, acho que, com isso e com o clima de entendimento que se conseguiu obter, vamos chegar a uma definição”, afirmou o chanceler.
“O Brasil está crescendo a um ritmo de 5% ao ano, como todos queremos que cresça, e vai precisar de mais energia. Essa energia terá que vir de vários lugares, mas em quanto mais vier do próprio Brasil e da região, melhor”, disse Amorim.
Após suspender os investimentos na Bolívia desde maio de 2006 por causa da nacionalização dos hidrocarbonetos no país vizinho, a Petrobras admitiu na semana passada que retomou as negociações para estudar novos projetos.
“Isso é uma decisão técnica que a Petrobras tem que tomar. É claro que o Governo acompanha e participou das negociações”, explicou Amorim.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, tem prevista uma reunião na tarde da terça-feira em La Paz com funcionários do Ministério de Minas da Bolívia e da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para continuar as negociações.
Apesar de inicialmente também estar prevista a ida do ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, porta-vozes do ministério disseram à Efe que as primeiras negociações se limitam às empresas. O ministro pretende viajar a La Paz para acompanhar o presidente Lula.
Celso Amorim explicou que, apesar a nacionalização dos hidrocarbonetos e o aumento dos impostos que as petrolíferas pagam para operar na Bolívia, os rendimentos alcançados pela Petrobras em suas operações no país vizinho justificam novos investimentos.