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Política & Poder

Lula diz em posse de Lewandowski que governo e PF não perseguem ninguém

Ao todo, oito integrantes do Supremo estavam na cerimônia de posse, o que, segundo Lula, demonstra o “afeto e reconhecimento”

Redação Jornal de Brasília

01/02/2024 13h51

O presidente Lula e o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski – Sérgio Lima – 11.jan.2024/AFP

MATHEUS TEIXEIRA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (1) na posse de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça que o governo federal e a Polícia Federal não perseguem ninguém e apenas fazem seu trabalho.

A declaração ocorre na mesma semana em que a PF fez uma operação contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que acusa integrantes da corporação e do Judiciário de persegui-lo politicamente Lula disse que ministros do Supremo recebem um “salário irreal em função da qualidade” do cargo que ocupam e que achou que Lewandowski poderia querer se aposentar após deixar o STF, em vez de assumir outro cargo público.

Ao todo, oito integrantes do Supremo estavam na cerimônia de posse, o que, segundo Lula, demonstra o “afeto e reconhecimento” dos magistrados em relação ao novo ministro da Justiça.

O mandatário elogiou também Flávio Dino, que deixou a pasta por ter sido indicado ao Supremo.

“Não é em qualquer momento da história de que uma nação tem o direito de entregar para a suprema corte uma pessoa do Flávio Dino e não é qualquer momento histórico que uma nação pode entregar para ser ministro da Justiça um homem da qualidade do Lewadnowski”, disse.

Lewandowski assume o cargo aberto com a saída de Flávio Dino, que vai ocupar a partir de 22 de fevereiro uma das cadeiras de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ex-ministro da corte integrou o Supremo de 2006 a abril de 2023, quando deixou a Corte ao completar 75 anos de idade máxima para ministros.

Na véspera da posse de Lewandowski, o presidente Lula disse que combater o crime organizado é um desafio da pasta. “Não é uma coisa fácil de combater. Virou uma indústria multinacional, maior que General Motors, Volkswagen, Petrobras, é uma coisa muito poderosa. Está na imprensa, política, Judiciário, futebol.”

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