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Política & Poder

Justiça diz que PF deve continuar a investigar relatório sobre Wassef

MPF havia pedido arquivamento do processo. Juiz disse, no entanto, que é cedo para dar fim às investigações

Redação Jornal de Brasília

09/08/2021 8h44

Foto: Reprodução

A Justiça Federal decidiu que a Polícia Federal deve continuar investigando supostas irregularidades na elaboração de um relatório do Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre transações suspeitas do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido arquivamento do processo, mas o juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Criminal, negou.

Na visão do juiz, é cedo para arquivar o processo. A informação é da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.

O relatório do Coaf em questão cita movimentações suspeitas de Wassef e foi criado depois da operação que ligou Wassef a Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) que foi preso na casa do advogado em Atibaia-SP, em junho de 2020.

Em fevereiro deste ano, Wassef foi indiciado pela Polícia Civil do DF (PCDF) pelo crime de injúria racial. O caso ocorreu em 8 de novembro do ano passado. Na ocasião, o advogado foi a uma pizzaria no shopping Pier 21 e chamou de “macaca” uma funcionária, segundo as investigações. A vítima é Danielle da Cruz de Oliveira, 18 anos. A garçonete disse que, antes de deixar a pizzaria, Wassef a encontrou no caixa e começou a reclamar: “Essa pizza não ‘tá’ boa! Você comeu?”, disse. A funcionária respondeu que não; o advogado, então, disse: “Você é uma macaca! Você come o que te derem!”

A funcionária retrucou Wassef: “Você não é melhor do que ninguém, você é o único que reclamou da pizza”. O advogado finalizou: “De onde eu venho, serviçais não falam com o cliente”. Em seguida, pagou a conta e deixou o local.

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