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Política & Poder

Grupo de transição de Lula muda nomeação após críticas de pesquisadora

O governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou nesta quinta-feira (17) a composição do grupo técnico dedicado à educação

FolhaPress

17/11/2022 11h46

Foto: Reprodução/Agência Brasil

GUILHERME SETO
SÃO PAULO, SP

O governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou nesta quinta-feira (17) a composição do grupo técnico dedicado à educação.

Além do acréscimo de nomes, substituiu Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, por Daniel Cara, que coordenou a campanha por 14 anos e hoje atua como dirigente. Ele também é professor da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).

Foi a própria Andressa que solicitou a substituição de seu nome pelo de Cara, segundo carta publicada no site da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Ela afirma que não foi avisada de que seria incluída no grupo técnico e diz que esse tipo de exposição e uso políticos não cabem em um novo governo, caso ele pretenda ser participativo, democrático, popular e antidiscriminatório.

A coordenadora também destaca que, diferentemente do anúncio de sua inclusão no grupo de trabalho, feito por Geraldo Alckmin (PSB), a troca de seu nome pelo de Cara não foi realizada publicamente.

Cara foi convidado por Fernando Haddad (PT) para participar de uma reunião anterior a respeito de educação, em 8 de novembro, o que fez com que a campanha se surpreendesse com a ausência de seu nome da lista do grupo técnico divulgada dias depois.

Na carta, Andressa diz que até o momento não recebeu explicações plausíveis para que ela fosse a nomeada, e não Cara, “ainda que outras, inaceitáveis, tenham sido ventiladas”.

Novos nomes foram acrescentados à composição do grupo de transição nesta quinta-feira (17): Cesar Callegari, Cláudia Costin, Fátima Cleide, Getúlio Marques, Karin Hugo Lucas, Luiz Cláudio Costa, Cida Bento e Mônica Sapucaia Machado.

Uma das críticas apresentadas à formação inicial do grupo técnico de educação, reiterada na carta de Andressa, é a de que o setor privado tinha representação mais forte do que a dos demais grupos.

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