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Política & Poder

George Santos, deputado brasileiro nos EUA, vai a ato de apoio a Trump em NY

Quem também apareceu foi o deputado de origem brasileira, George Santos, que representa o distrito nova-iorquino de Long Island

Redação Jornal de Brasília

04/04/2023 23h05

Foto: AFP

A cidade de Nova York viveu um terça-feira atípica com a histórica apresentação de um ex-presidente à Justiça. Nas imediações da Corte de Manhattan, a manifestação de apoiadores de Donald Trump, convocada pela juventude republicana de Nova York, ganhou caráter oficial com a participação da deputada federal e aliada do magnata Marjorie Taylor Greene. Quem também apareceu foi o deputado de origem brasileira, George Santos, que representa o distrito nova-iorquino de Long Island.

As cores e fantasias vistas no Thomas Paine Park, que fica em frente ao tribunal onde Trump compareceu, faziam o evento parecer uma espécie de carnaval político.

Opositores ao ex-presidente também estavam presentes. Para evitar o confronto entre os dois grupos, a polícia colocou barreiras de segurança separando-os. Do lado esquerdo, cartazes que pediam a prisão de Trump. Do direito, bandeiras da campanha presidencial do magnata e placas pedindo a deposição do promotor responsável pelo caso, Alvin Bragg.

‘Perseguição contra Trump’

Christine Gogrid, que diz ter participado da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, saiu de Washington para participar do ato em defesa do ex-presidente.

Carregando um dos icônicos bonés com a frase “Make America Great Again”, Diane Lewis disse ter ido ao local porque acredita que Trump está sendo perseguido. “Isso é ridículo”, disse ela, que acredita que Alvin Bragg, o promotor do caso, está usando a lei contra Trump.

“Se eles podem fazer isso com Trump, eles podem fazer isso com qualquer um de nós, qualquer um dos cidadãos aqui”, reclama.

‘Ninguém acima da lei’

Do lado daqueles que vieram para torcer pela prisão de Trump, estava Maryelen Belgin que diz que o indiciamento é importante para demonstrar que ninguém está acima da lei. “Na verdade, é um dia triste para a América que um ex-presidente dos EUA esteja sendo indiciado pela primeira vez na história”, lamenta.

Trump permaneceu cerca de duas horas no Tribunal e não deu declarações. No interior do prédio, alguns repórteres fotográficos e cerca de 59 jornalistas puderam acompanhar sua chegada.

O processo que leva o título de Estado de Nova York contra Donald Trump, dá conta de 34 delitos, dos quais o ex-presidente se declarou inocente em sua totalidade.

Ao deixar o tribunal, o ex-chefe de estado americano se dirigiu ao aeroporto de La Guardia onde seu avião privado o esperava para levá-lo de volta à Flórida. Uma vez em Mar-a-Lago, o pré-candidato à presidência prometeu que faria uma declaração oficial sobre o caso.

A Justiça poderia levar até dois anos para ter um parecer final sobre o caso, mas ainda que seja considerado culpado antes deste tempo, Trump não teria maiores inconvenientes para continuar na corrida para voltar a ocupar a Casa Branca.

Estadão Conteúdo

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