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Política & Poder

Fora do cargo há 2 anos, Ramagem ainda tinha eletrônicos da Abin

A Abin diz que ele perdeu o acesso assim que deixou o cargo para concorrer à Câmara dos Deputados, em 2022, quando acabou eleito pelo PL

Camila Bairros

26/01/2024 13h19

RAMAGEM

Rio de Janeiro – O delegado de Polícia Federal (PF), Alexandre Ramagem Rodrigues durante coletiva de imprensa sobre operação Cadeia Velha, na sede da superintendência regional da PF (Tomaz Silva/Agência Brasil)

A investigação acerca do monitoramento ilegal de autoridades públicas a partir da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teve um novo desdobramento. De acordo com a Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensão, Alexandre Ramagem, o ex-diretor da casa, teria ficado com um celular e um notebook da agência mesmo após desligamento do órgão.

Ele foi o principal alvo da operação reealizada ontem. Segundo a Abin, porém, Ramagem perdeu o acesso assim que deixou o cargo para concorrer à Câmara dos Deputados, em 2022, quando acabou eleito pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O crime, segundo as investigações, envolve o uso de ferramentas de geolocalização em dispositivos móveis (celulares e tablets, por exemplo) sem autorização judicial e sem o conhecimento do próprio monitorado.

Nos endereços de Ramagem, foram apreendidos quatro computadores, seis celulares e 20 pen drives.

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