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Eu quero ser você amanhã

No domingão de Copacabana, Bolsonaro tenta brilhar com a luz de Elon Musk na movimentada beira mar carioca

Redação Jornal de Brasília

22/04/2024 5h00

Atualizada 23/04/2024 20h17

Num belo domingo, enquanto muitos relaxavam, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro decidiu convocar a tropa para um churrasquinho de indignação contra o STF na paradisíaca praia de Copacabana. O evento, com destaque para o tempero especial “Anti-Alexandre de Moraes”, prometia ser mais explosivo que foguete de Elon Musk na decolagem.

Falando em Musk, Bolsonaro tentou fazer uma colagem estilo escola primária com a imagem do bilionário, uma espécie de trabalho manual “me cola no sucesso alheio”. A ideia era mostrar ao mundo que, segundo os bolsonaristas, o Brasil está por um fio de virar um episódio extra de “Stranger Things”, vivendo sob uma ameaçada ditadura do Upside Down.

Enquanto Bolsonaro apostava no carisma importado de Musk, o magnata da SpaceX, Tesla e X estava mais preocupado se suas empresas iriam decolar ou não que propriamente em soltar foguetes políticos. Musk, um homem de negócios até o último fio do cabelo implantado, estava mais para “onde é que eu estaciono minha nave?” do que “vamos derrubar ministros”.

O resultado? Uma mistura de rally político com tentativa de encontro de fãs, onde a grande revelação foi que, talvez, o único golpe em vista era o do preço do próximo carro elétrico da Tesla no Brasil. E assim, o domingo se desenrolou, deixando todos na expectativa do próximo episódio dessa novela intergaláctica das relações político-empresariais. Será que teremos mais foguetes ou apenas carros elétricos silenciosos desfilando em Brasília? Só o tempo dirá!

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