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Política & Poder

“Estamos prontos para tomar seu depoimento”, diz Randolfe sobre Bolsonaro

Além desses, devem participar o vice-presidente, Hamilton Mourão, os líderes da maioria e minoria das duas Casas, o ministro da Justiça e seis cidadãos

Geovanna Bispo

07/09/2021 14h56

Foto: Agência Senado

Após o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmar que iria convocar uma reunião do Conselho da República, o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia e senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) publicou em suas redes sociais que está pronto para tomar o depoimento de Bolsonaro.

Segundo Randolfe, ele e o presidente da CPI e também senador, Omar Aziz (PSD-AM), já conversaram com os líderes partidários para que eles fossem os indicados para comparecer ao encontro. Devem participar do Conselho os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Além desses, devem participar o vice-presidente, Hamilton Mourão, os líderes da maioria e minoria das duas Casas, o ministro da Justiça e seis cidadãos brasileiros com idade superior a 35 anos. “Já estaremos contando com a presença do senador Renan Calheiros (MDB-MA), líder da maioria do Senado, do senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da minoria, e o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), líder da minoria na Câmara”, escreveu Rodrigues.

O Conselho da República é um órgão de consulta do presidente da República que se pronuncia sobre intervenções federais, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. “Adianto ao presidente que já estamos prontos para tomar seu depoimento. O senhor quer estar em condição de testemunha ou investigado”, finalizou o senador.

Mesmo com a fala de Bolsonaro, Lira e Pacheco já informaram que não receberam qualquer convite formal da presidência sobre o encontro. Já Fux, afirmou que não comparecerá à reunião, já que não é integrante do Conselho.

A afirmação do presidente ocorreu na manhã desta terça-feira (07), para apoiadores que se manifestavam na Esplanadas dos Ministérios. De acordo com Bolsonaro, ele não poderia mais “aceitar que uma pessoa” continuasse “barbarizando nossa população”. Ele não citou nomes.

“Este retrato que estamos tendo neste dia não é de mim nem de ninguém em cima deste carro de som. Este retrato é de vocês. É um comunicado, é um ‘ultimato’, para todos os que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu, presidente da República, de para onde devemos ir. Cada um de nós deve se curvar à nossa Constituição Federal. Nós temos essa obrigação: se queremos a paz e a harmonia, devemos nos curvar à nossa Constituição”, disse o presidente.

Com informações do Estadão

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