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Política & Poder

Em possível novo governo, PT pretende unir Desenvolvimento Social com Trabalho

A pasta do trabalho vem sendo cobiçada pelo Avante, partido que mantém a pré-candidatura à presidência do deputado federal André Janones

Lucas Valença

20/06/2022 5h30

Atualizada 19/06/2022 23h46

Foto: Nelson Almeida/AFP

O grupo que coordena o programa de governo do PT, documento que deverá ser usado em um eventual terceiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se consagre vencedor no pleito eleitoral que ocorrerá em outubro, pretende reunir, em um só ministério, os órgãos que tratam de Desenvolvimento Social e de Trabalho.

A atual gestão, do presidente Jair Bolsonaro (PL), uniu o Ministério do Trabalho com a pasta da Previdência Social. O governo federal também optou por transformar o antigo Ministério do Desenvolvimento Social em uma secretaria sediada no Ministério da Cidadania.

Na semana passada, o Jornal de Brasília revelou que a pasta do trabalho estaria sendo cobiçada pelo Avante, partido que mantém a pré-candidatura à presidência do deputado federal André Janones, mesmo sob pressão do PT para que a legenda declare apoio a Lula até a segunda quinzena de julho.

Com o prazo para a inscrição das candidaturas se encerrando no dia 1º de agosto, o PT luta para que o parlamentar federal deixe a disputa eleitoral antes do prazo estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Aparecendo na maioria das principais pesquisas eleitorais com 2% das intenções de voto, Janones, que é mineiro, ajudaria no fortalecimento do palanque eleitoral de Lula em Minas Gerais.

As conversas sobre um possível ministério ao Avante, porém, vêm ocorrendo, em especial, entre integrantes da cúpula do PT com o presidente do partido, Luis Tibé.

A escolha do ministério não é por acaso, já que o Avante possui raízes trabalhistas, sendo originário do antigo PTdoB (Partido Trabalhista do Brasil).

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