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Política & Poder

Em meio à apelo por ‘fim de vida digno’, Jefferson é instado por Exército sobre armas

Jefferson é réu por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, posse e adulteração de granadas e tentativa de homicídio dos agentes federais

Redação Jornal de Brasília

07/07/2023 18h24

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Enquanto a Procuradoria-Geral da República avalia pedido da defesa de Roberto Jefferson, para que ele seja colocado em prisão domiciliar para ter um ‘fim de vida digno’, o Comando do Exército quer ir até o Hospital Samaritano Botafogo, onde o ex-deputado está custodiado, para informá-lo sobre o término do processo administrativo sancionatório sobre seu certificado de registro de armas.

Quando Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra agentes da Polícia Federal, a uma semana do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, foi encontrado um ‘arsenal militar’ mantido pelo ex-deputado. Na Justiça comum, Jefferson é réu por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, posse e adulteração de granadas e tentativa de homicídio dos agentes federais.

Na terça-feira, 4, chegou ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes um pedido de autorização para a diligência do Exército. Os militares querem agendar a entrega da notificação ao ex-deputado, dando ciência a Jefferson que ele terá dez dias para entregar suas alegações finais – últimos argumentos – no bojo do processo administrativo. O documento deverá ser remetido ao Comandante do Batalhão da Guarda Presidencial em Brasília.

A solicitação foi enviada ao Supremo no bojo do processo que trata da prisão preventiva do ex-deputado. A última movimentação do caso, antes do pedido feito pelo Exército, foi a abertura de prazo para que a Procuradoria-Geral da República sobre uma eventual prisão domiciliar do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O órgão vai dar seu parecer sobre a solicitação da defesa de Jefferson, para que a preventiva do ex-deputado ou, ao menos, que o político seja colocado em prisão domiciliar, para que ele ‘possa ter um fim de vida digno, sob cuidados médicos’. A solicitação foi embasada por um laudo médico que, segundo os advogados do ex-presidente do PTB, demonstra a gravidade do atual estado de saúde de Jefferson.

De acordo com o documento, Jefferson precisa de ‘tratamento intensivo clínico, psiquiátrico (com vigilância rigorosa do uso regular das medicações prescritas pela memória prejudicada), neurológico, nutricional e fisioterápico, além de auxílio para higiene e locomoção (mobilização prejudicada pela intensa perda de massa muscular).

Estadão conteúdo

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