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Política & Poder

Dino diz que entregará nesta semana minuta de decreto para restringir armas

Dino afirmou nesta segunda-feira (22) que pretende enviar até quarta-feira (24) minuta de decreto para restringir o uso de armas no país

FolhaPress

22/05/2023 16h31

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Arthur Rodrigues

São Paulo, SP

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), afirmou nesta segunda-feira (22) que pretende enviar até quarta-feira (24) minuta de decreto para restringir o uso de armas no país.

A afirmação foi feita durante evento do Lide, que teve participação de José Mucio Monteiro, ministro da Defesa, e também do ex-governador João Doria.

“Nós estamos tratando nessa minuta de decreto submetida à apreciação do presidente Lula quanto à limitação da quantidade de armas que cada cidadão pode adquirir, estamos reduzindo essas quantidades. Estamos regulando de forma mais clara o que é um caçador desportivo e um colecionador, visando impedir fraudes”, disse Dino.

Ele também que vai regular clubes de tiro, com controle responsável das armas. “Não estamos impedindo pessoas de usar armas que adquiriram, mas segundo critérios claros e transparentes.”

Dino afirmou que o governo defende armas nas mãos dos profissionais da segurança pública e também com pessoas que preencham os requisitos legais, e citou casos de que esses equipamentos foram parar nas mãos de criminosos.

Ainda na área da segurança, o ministro afirmou que ofereceu ajuda ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sobre a questão no centro da capital.

“Há aproximadamente um mês eu telefonei para o prefeito Ricardo Nunes, em nome do presidente Lula. Manifestei a nossa preocupação com a multiplicação de eventos violentos do centro da cidade de São Paulo e ofertamos ajuda federal para atuar em parceria com as forças estaduais e a própria guarda municipal”, disse.

De acordo com ele, o prefeito ouviu com atenção e disse que iria estudar. “Nós estamos sempre à disposição de todas as cidades, todos os estados, para que com isso haja uma atuação conjunta.”

Ele afirmou que a oferta seria com apoio que incluiu efetivo da Polícia Federal e Guarda Nacional. Dino descartou, porém, uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

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