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Política & Poder

Defesa pede liberdade provisória de Mauro Cid

Pedido de soltura vem ao mesmo tempo em que surge a informação de que a Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada de Cid

Redação Jornal de Brasília

08/09/2023 7h35

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu liberdade provisória do militar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes, que é relator dos inquéritos nos quais Cid é investigado, vai analisar a solicitação.

Caso o pedido seja deferido, Mauro Cid responderá em liberdade provisória até ser julgado. A informação é da jornalista Camila Bomfim, da GloboNews.

O pedido de soltura vem ao mesmo tempo em que surge a informação de que a Polícia Federal aceitou fechar um acordo de delação premiada de Cid. Para que a delação aconteça, o Ministério Público Federal (MPF) precisa ser informado sobre as condições para o acordo. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem de homologar a decisão. A informação é da jornalista Andréia Sadi.

Mauro Cid vem dando depoimentos à PF nas últimas semanas. No dia 28 de agosto, o ex-ajudante de Bolsonaro passou mais de 10 horas na sede da corporação em Brasília.

Cid é investigado pela PF em diversas investigações, como a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cometida pelo hacker Walter Delgatti Neto; a suposta fraude na carteira de vacinação de Bolsonaro; a tentativa de trazer ao Brasil joias doadas pela Arábia Saudita, dentre outras.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não se manifestou publicamente sobre as recentes decisões envolvendo seu nome.

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