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Política & Poder

CPI da Covid pede prisão de Marconny

Para Randolfe Rodrigues, já estaria configurada a fuga de Marconny, apontado como o suposto lobista da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra de doses da Covaxin pelo governo federal

Guilherme Gomes

02/09/2021 11h04

Foto: Divulgação / Agência Brasil

Após o advogado Marconny Albernaz não comparecer na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede) pediu a prisão preventiva e apreensão de passaporte do depoente. “Peço o requerimento de prisão preventiva do depoente Marconny Albernaz, combinado com apreensão de passaporte”, disse.

Para Randolfe Rodrigues, já estaria configurada a fuga de Marconny, apontado como o suposto lobista da Precisa Medicamentos, empresa que intermediou a compra de doses da Covaxin pelo governo federal.

Mais cedo, a CPI pediu para a polícia legislativa localizar Marconny. De acordo com informações de bastidores do senado, a medida está sendo executada mas, até o momento, a polícia legislativa ainda não localizou o depoente.

O advogado Marconny Albernaz chegou a apresentar um atestado médico para não comparecer à CPI. De acordo com Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o médico responsável pelo atestado manifestou a intenção de cancelar o atestado.

O senador disse que o médico teria notado uma “simulação” do advogado e, por isso, quis cancelar o atestado. Além disso, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que, para garantir o depoimento do susposto lobista, recorrerá à Justiça caso ele não compareça.

Habeas Corpus

Vale lembrar que Marconny tem um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que o permite permanecer em silêncio durante a comissão.

“Há algum tempo o Marconny já demonstrava o interesse de não comparecer na CPI […] O habeas corpus dele é o mesmo para todos os depoentes, os termos do documento não exime a presença dele na comissão”, disse o vice-presidente da CPI

Ex-secretário de Saúde do DF pode ser ouvido hoje

De acordo com a Agência Senado, o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho está no Senado. Ele pode ser ouvido pela CPI ainda hoje, caso Marconny Faria não compareça ao depoimento.

Francisco Araújo foi preso em agosto de 2020 durante a Operação Falso Negativo. A investigação abarcou ilicitudes na aquisição de testes rápidos para detecção da covid-19 para a rede pública de saúde local.

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