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Política & Poder

CPI: Brasil não aderiu ao combate as fake news por “liberdade de expressão”

O compromisso teria sido fechado por 132 países, sendo que o Brasil foi o único na América do Sul que não participou do movimento

Geovanna Bispo

18/05/2021 15h07

CPI da Covid ouve Ernesto Araujo

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante depoimento a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o ex-chanceler Ernesto Araújo afirmou que o Brasil não aderiu ao compromisso de combate as fake news da Organização das Nações Unidas (ONU) durante a pandemia de covid-19 por medo na quebra na liberdade de expressão da população brasileira. “Eu não tenho nada contra eles [perfis e notícias falsas], desde que estejam dentro da nossa constituição.”

O compromisso teria sido fechado por 132 países, sendo que o Brasil foi o único na América do Sul que não participou do movimento.

Cloroquina

Mais cedo, Araújo afirmou que houve importação de insumos da Índia para produção de cloroquina no Brasil. Ele teria atuado frente ao Ministério das Relações Exteriores e disse que, com a alta na procura do fármaco, “um remédio muito importante que tenha seu estoque preservado”, foi necessário garantir a reserva do medicamento.

Em março do ano passado, havia uma expectativa de que o remédio poderia tratar e até prevenir a covid-19. “Não só no Brasil”, como disse o ex-chanceler, o que teria levado a diminuição do estoque do medicamento, anteriormente utilizado apenas contra doenças reumatológicas e malária.

Em outros depoimentos da Comissão, representantes já haviam informado de suposta reunião para mudanças na bula do medicamento, de modo que ela pudesse ser incluída no tratamento contra a covid.

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