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Política & Poder

CPI aprova quebra de sigilos de Eduardo Pazuello e outros ex-membros do governo

Sem o comparecimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a CPI da Pandemia se voltou para a votação de requerimentos

Willian Matos

10/06/2021 11h19

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Sem o comparecimento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), a CPI da Pandemia se concentra na votação de requerimentos diversos nesta quinta-feira (10). Veja as aprovações:

Requerimentos de convites:

  • Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde;
  • Representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Requerimentos de convocações:

Wagner Rosário, ministro da Controladoria-Geral da República.

O ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Eduardo Gabas, teria sua convocação aprovada. No entanto, após o senador Humberto Costa (PT-PE) citar que os gastos do consórcio não foram feitos a partir de recursos do governo federal, a CPI decidiu adiar a votação para a próxima semana. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) citou que houve, sim, gastos com dinheiro federal. Os parlamentares devem analisar o caso e votar novamente.

Requerimentos de transferência de sigilos telefônico e telemático:

  • Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde;
  • Felipe Martins, chefe da assessoria internacional de Bolsonaro;
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores (Itamaraty);
  • Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde;
  • Carlos Wizard, empresário;
  • Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo, ex-assessor-especial do Ministério da Saúde;
  • Túlio Silveira;
  • Paulo Zanotto, virologista defensor da cloroquina e amigo de Bolsonaro;
  • Marcellus Campelo, ex-secretário de Saúde do Amazonas;
  • Luciano Dias Azevedo, médico defensor do tratamento precoce;
  • Helio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde;
  • Francisco Ferreira Máximo Filho, coordenador do Comitê de Crise do Amazonas;
  • Francisco Emerson Maximiano, presidente da Global Gestão em Saúde S.A., que fabrica a Covaxin no Brasil;
  • Franciele Francinato, coordenadora do PNI do Ministério da Saúde;
  • Flávio Werneck, assessor especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde;
  • Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;
  • Camile Giaretta Sachetti, diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde;
  • Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde;
  • Alexandre Figueiredo Costa e Silva Marques, auditor do TCU;
  • Associação Dignidade Médica de Pernambuco;
  • Agência de publicidade ARTPlan.

O relator Renan Calheiros (MDB-AM) preparou um requerimento de convocação de depoimento da médica Ludhmila Hajjar, seja por escrito, vídeo ou outro tipo de mídia, mas não pessoalmente. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), não concordava com a solicitação porque, na visão dele, Ludhmila teria que comparecer à CPI e não depor à distância, a fim de não abrir precedentes. Outros senadores concordaram com Aziz. Também foram aprovados requerimentos de informação.

Em seguida, o senador Omar Aziz encerrou a sessão. Na sexta-feira (10), a CPI se reúne novamente para ouvir o médico sanitarista, Claudio Maierovitch, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Também deve prestar depoimento a pesquisadora Natalia Pasternak, da Universidade de São Paulo (USP).

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