Depoente da CPI da Pandemia nesta terça-feira (10), o coronel da reserva Helcio Bruno anunciou que não responderá determinadas perguntas. Helcio é tido como o elo entre o Ministério da Saúde e a empresa Davati.
Helcio disse que não pretende se posicionar em perguntas sobre a Davati e o Ministério da Saúde. O coronel também não quer falar sobre a sua entidade, o Instituto Força Brasil, e nem sobre a Senah, órgão pertencente ao reverendo Amilton de Paula, que compareceu à CPI na semana passada.
“Todos estes assuntos serão tratados se necessário no momento e no espaço oportuno”, disse Helcio. O coronel já se recusou a responder, por exemplo, se o Instituto Força Brasil trabalha com vacinas. O presidente Omar Aziz (PSD-AM), no entanto, ressaltou que o coronel não tem o direito de escolher determinados temas para responder desta forma.
Helcio está amparado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe permite ficar em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo, e apenas neste caso. Aziz citou que a CPI tem consciência da medida, mas frisou:
“Seus advogados têm que orientar como é que está o habeas corpus mantido, até porque o seu habeas corpus, em princípio, era para não comparecer à CPI, e foi negado esse direito”. explicou Omar Aziz. “O senhor tem restrições de se autoincriminar; em relação a terceiros, vossa excelência terá que responder aqui na CPI”, concluiu.
O depoimento segue. Assista ao vivo:
