O empresário George Washington, condenado pela tentativa de explosão de um caminhão de combustível próximo ao Aeroporto JK, escolheu não falar durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
Washington foi convocado para depôr sobre os atos antidemocráticos ocorridos em dezembro do ano passado. No dia 12, após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal. Doze dias depois o empresário e outros dois homens tentaram explodir o caminhão.
Desde o início da sessão George Washington deixou claro que não pretendia responder a nenhuma pergunta feita pelos deputados distritais. Ao ser questionado quando chegou à Brasília, ele se manteve em silêncio.
A CPI investiga os atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro, quando um grupo de contrários ao governo Lula invadiu e destruiu as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional e o Palácio do Planalto.
CPMI
Na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que também investiga o ato, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Leonardo Castro, afirmou que os envolvidos na tentativa de invasão à sede da PF foram os mesmos que tentaram explodir o caminhão.
Os dois eventos são investigados pela comissão como antecedentes do ato antidemocrático ocorrido no dia 8 de janeiro. Segundo o delegado, os envolvidos são Alan Diego dos Santos, que está preso, e Wellington Macedo, que está foragido.
