A Caixa Econômica Federal (CEF) alegou sigilo bancário para não informar se os R$ 3 milhões repassados pelo Ministério do Turismo ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) já foram sacados. O dinheiro foi liberado em 30 de dezembro de 2010 para o convênio apelidado no inquérito da Operação Voucher de “Amapá 2”, de interesse do senador José Sarney (PMDB-AP).
Pelo menos parte do dinheiro ainda encontrava-se na conta da CEF na época da investigação do Tribunal de Contas da União (TCU). Na última quarta-feira, o tribunal determinou o bloqueio dos recursos, no mesmo dia em que o banco do governo recebeu ordem semelhante do Ministério do Turismo.
O dinheiro foi liberado sem que o Ibrasi demonstrasse a prestação de serviços contratados, para o fortalecimento da cadeia produtiva do turismo no Amapá. A CEF também não informou se o bloqueio foi feito a tempo. Segundo a assessoria de imprensa da instituição financeira, a informação só será liberada à Polícia Federal ou ao Ministério Público.