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Política & Poder

BB lança programa para identificar funcionários negros para postos de liderança

A iniciativa é parte da agenda de diversidade do banco, liderada pela presidente, Tarciana Medeiros

Redação Jornal de Brasília

29/11/2023 16h37

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco do Brasil lança nesta quarta-feira, 29, o programa Raça é Prioridade, que vai identificar funcionários pretos e pardos com perfil de liderança. O objetivo é buscar até 150 pessoas que possam ocupar funções de gerente executivo, superintendente estadual, superintendente comercial e regional, gerente de soluções e gerente de equipe na sede.

A iniciativa é parte da agenda de diversidade do banco, liderada pela presidente, Tarciana Medeiros, primeira mulher e negra a comandar o BB nos 215 anos de história do banco. A ideia é formar um banco de talentos com pessoas negras, em uma ação afirmativa para driblar barreiras e preconceitos de raça nesse tipo de seleção.

O programa funcionará de forma similar a outras iniciativas de identificação de talentos da instituição, com a avaliação de entrega de resultado e de comportamentos que estejam alinhados à estratégia corporativa. As regras foram divulgadas internamente nesta quarta-feira.

“Sinto um imenso orgulho de poder dizer que o Banco do Brasil está de fato comprometido em ser mais plural, mais consciente de sua força negra e de todas as etnias e grupos”, diz Medeiros, em nota.

“Desde minha posse, temos anunciado de forma recorrente ações concretas e estruturadas para promover a igualdade racial e combater o racismo”, afirma ela, que diz ainda que o banco precisa agir de maneira proativa, e não apenas de acordo com a legislação.

Ainda de acordo com a presidente do banco, o BB se alinha a um movimento amplo de conscientização da sociedade sobre o envolvimento necessário no combate ao racismo, e na promoção da igualdade racial.

A vice-presidente Corporativa da instituição, Ana Cristina Rosa Garcia, afirma que o programa foi criado a partir da escuta de grupos internos e da consulta a especialistas. “Nas nossas funções de liderança ocupadas por pessoas negras, atualmente são aproximadamente 24% e um dos nossos objetivos é evoluir de maneira mais célere nesses porcentuais”, diz.

Estadão Conteúdo

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