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Política & Poder

Associação sai em defesa de Procuradores

A ANPR se manterá implacável na defesa das prerrogativas funcionais dos procuradores da República diz a nota

Lindauro Gomes

29/06/2019 20h52

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública interativa para ouvir o ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, sobre informações e esclarecimentos a respeito das notícias veiculadas na imprensa relacionadas à Operação Lava Jato. rrÀ mesa, ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.rrFoto: Pedro França/Agência Senado

Novas mensagens reveladas neste sábado (29) pelo site The Intercept Brasil mostrando as relações entre o então juiz Sérgio Moro e integrantes da Força Tarefa da Lava Jato levaram a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) se posicionar diante dos fatos.

Nota Pública

A ANPR se manterá implacável na defesa das prerrogativas funcionais dos procuradores da República.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifesta preocupação quanto à divulgação de mensagens atribuídas a integrantes do Ministério Publico Federal com indícios de terem sido adulteradas e de serem oriundas de crime cibernético.

Neste sábado (29/6), por exemplo, o editor de um site publicou no Twitter mensagem atribuída ao procurador Angelo Goulart Vilella, que teria sido enviada em novembro de 2018. Villela está afastado de suas atividades desde 2017. Depois de as redes sociais reagirem à informação, o site modificou o conteúdo.

O mesmo site publicou mensagem que teria sido escrita em novembro de 2018 pela procuradora Monique Cheker. Na mensagem há menção de que ela teria trabalhado, em 2008, no Paraná. Na verdade, ela atuou em 2008 como Procuradora de Contas do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

A publicação ainda divulgou uma mensagem que teria sido escrita em outubro de 2019 (no futuro, portanto) e atribuiu as supostas conversas a procuradores que atuariam na Lava Jato. A maioria dos colegas citados, no entanto, nunca trabalhou nessa operação.

A ANPR cumpre o dever de alertar a sociedade sobre a impossibilidade de considerar como verdadeiras essas mensagens que expõem procuradores da Republica a risco em sua incolumidade física e moral.

A Polícia Federal está investigando a prática de crimes cibernéticos contra integrantes do MP. Aguardaremos, com serenidade, a conclusão das investigações para adotar as medidas judiciais cabíveis em defesa de nossos associados.

A ANPR se manterá implacável na defesa das prerrogativas funcionais dos procuradores da República, garantidas pela Constituição para que eles possam defender, com independência e autonomia, a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis.

Diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)

 

 

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