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Política & Poder

Após reunião de comitê, Pacheco fala em caminhos da união e do caos

“Ninguém quer o caminho do caos”, declarou o presidente do Senado

Willian Matos

31/03/2021 11h16

Foto: Agência Brasil

Criado um ano após o início da pandemia do novo coronavírus, quando a doença já havia ceifado a vida de 300 mil pessoas no Brasil, o comitê de combate à covid-19 do governo federal se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira (31). Após o encontro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), falou que há dois caminhos para o combate à pandemia: um seria o da união, e outro, o do caos.

“Para uma primeira reunião do comitê de coordenação, eu considero que houve um proveito muito grande, um grande passo de unificação, de demonstração dessa união entre os poderes da Republica com o objetivo comum de enfrentamento organizado, técnico-científico, com planejamento e com ações que decorram desse planejamento para o enfrentamento da pandemia que tem se agravado cada dia mais”, declarou Pacheco.

Demonstrando confiança no novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Pacheco declarou que a pacificação entre líderes é fundamental. “Temos dois caminhos: ou o da união, materializada nesta primeira reunião de hoje que se desdobrará em novas reuniões amiúde entre todos esses personagens; ou o caminho do caos. E ninguém quer o caminho do caos”, declarou o presidente do Senado.

Quanto à medidas efetivas, Pacheco não trouxe novidades.

O presidente Jair Bolsonaro participou da reunião, bem como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Sobre o comitê

O Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentando da Pandemia da Covid-19 é formado por Bolsonaro, Pacheco e Lira, além de um membro observante indicado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Ministério da Saúde participa como responsável pela Secretaria-Executiva do colegiado.

No comitê, o presidente do Senado é responsável por intermediar as demandas de governadores, com quem se reuniu na semana passada. Quando o grupo foi anunciado, os chefes estaduais e prefeitos cobraram uma participação direta no colegiado. Também houve críticas ao governo por ter estabelecido o comitê um ano após o início da pandemia da covid-19 no Brasil.

O grupo foi criado após o País registrar altas recordes no número de mortes pelo novo coronavírus neste mês. O cenário na saúde é de colapso de várias redes hospitalares. Há registros de falta de leitos hospitalares e medicamentos para a intubação de pacientes.

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