A justificativa dada pelo general Marcus Augusto da Silva Neto, recebida pela Câmara na sexta-feira, 12, foi de que os itens proporcionam “um ambiente mais agradável e confortável”. A resposta atende a pedido do deputado Gilson Marques (Novo-SC). A aquisição seria feita para cinco hotéis de trânsito do Exército, na Bahia e em Sergipe, usados por militares em missões fora de suas sedes, em férias com suas famílias, entre outras ocasiões.
“A presença de uma adega de vinhos para serem vendidos aos hóspedes pode melhorar a experiência do usuário nos hotéis de trânsito, proporcionando um ambiente mais agradável e confortável, e pode também ser um diferencial, contribuindo para a competitividade desses hotéis no mercado de hospedagem transitória”, diz o ofício, que acrescenta que a aquisição poderia “atrair mais usuários e, consequentemente, gerar receitas adicionais ou extraorçamentárias”.
Segundo o documento, a compra não foi efetivada. “Essas adegas foram inseridas no registro de preço em questão, para que, caso haja geração de receita suficiente para adquiri-las, o processo possibilite a efetivação da compra.”