Ex-chefe de operações da PM do DF também pede salvo-conduto ao STF para não depor na CPMI
STF tem maioria para autorizar delação premiada em ações de improbidade. A decisão não foi completamente desfavorável ao coronel. Moraes afirmou que Naime tem o “dever legal” de colaborar com a investigação da CPMI, mas fez a ressalva de que ele pode ficar em silêncio se considerar que as respostas têm potencial para prejudicá-lo ou incriminá-lo.
Os advogados poderão acompanhar o coronel ao longo de todo o depoimento.
Jorge Eduardo Naime é suspeito de ter retardado intencionalmente a reação das tropas ao avanço dos golpistas, permitindo a invasão dos prédios do STF, do Congresso Nacional e do Planalto.
Ao pedir sua prisão, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que, embora tenha recebido alertas de inteligência, o oficial não fez um planejamento adequado para garantir a segurança na Praça dos Três Poderes naquele dia 8 de janeiro. Ele já foi ouvido sobre os atos golpistas na CPI da Câmara do Distrito Federal.
Estadão Conteúdo