Eric Zambon
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Antes de o debate da Record Brasília, marcado para 18h, começar, os candidatos Alexandre Guerra (Novo) e general Paulo Chagas (PRP), excluídos do evento, se reuniram em frente ao Museu da República, na Esplanada. Eles assinaram um documento que sela o compromisso de se apoiarem caso algum deles chegue ao segundo turno.
“Vimos nos debates a lavagem de roupa suja, acusações em altos brados de corrupção, mas não vimos nenhum tipo de defesa, então aquilo é a realidade e precisamos mudar”, discursou o general. Alexandre Guerra deixou claro que, a princípio, a união entre eles não significa que ele apoie o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Meu candidato é João Amoêdo, mas minha opção de segundo turno eu vou pensar quando chegar a vez”, disse.
Por não serem de partidos com representação no Congresso, a lei não obriga aos veículos promotores dos debates chamarem Guerra e o general. Para tentar driblar a restrição, eles têm pedido aos demais candidatos que concordem com a participação dos dois nos eventos, mas mesmo assim não tem conseguido entrar.