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Zelensky adverte que promessas do G7 não substituem adesão à Otan

Enquanto isso, os países do G7 devem anunciar nesta quarta-feira compromissos de longo prazo para a segurança da Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

12/07/2023 8h39

Foto: Sergei SUPINSKY / AFP

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, alertou na Lituânia que um plano de compromissos de longo prazo para a segurança de seu país, que o G7 anunciará nesta quarta-feira (12), não substitui a adesão da Ucrânia à Otan.

As promessas do G7 não devem ser vistas como algo que substitui a Otan, “mas como garantias de segurança em nosso caminho para a integração”, disse Zelensky, em entrevista coletiva nesta quarta-feira com o secretário-geral da aliança transatlântica, Jens Stoltenberg .

Na véspera, os países da Otan prometeram à Ucrânia que só vão convidar este país a adesão à aliança “quando todos os aliados concordarem e houverem condições” para que isso ocorra, sem oferecer um calendário claro e concreto.

Enquanto isso, os países do G7 devem anunciar nesta quarta-feira compromissos de longo prazo para a segurança da Ucrânia.

“Posso dizer que os resultados desta cúpula são bons, mas quando recebermos o convite, isso sim será ótimo”, expressou Zelensky nesta quarta-feira.

Pouco antes de comparecer à coletiva de imprensa, Zelensky afirmou que “a melhor garantia para a Ucrânia é fazer parte da Otan”.

Ao lado de Stoltenberg, o presidente ucraniano expressou confiança de que seu país será admitido em Otan após a guerra com a Rússia.

“Estou confiante de que depois da guerra, a Ucrânia estará na Otan. Faremos todo o possível para que isso aconteça”, disse ele.

Por sua vez, Stoltenberg enfatizou que Zelensky participará durante o dia da primeira sessão do Conselho Ucrânia-Otan, e que vários países da aliança promoverão assistência bilateral adicionalmente.

“Nesta quarta-feira, [Otan e Ucrânia] nos encontraremos como iguais. Estou ansioso pelo dia em que nos encontraremos como aliados”, disse Stoltenberg.

Na opinião do norueguês, é preciso “garantir que quando esta guerra acabar por aceitar medidas de segurança para a Ucrânia, para que a história não se repita”, afirmou.

© Agence France-Presse

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