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Xi e Biden concordam em restabelecer comunicação de alto nível entre exércitos

“O lado americano deveria (…) parar de armar Taiwan e apoiar a reunificação pacífica da China”, disse Xi, segundo um resumo da chancelaria

Redação Jornal de Brasília

15/11/2023 23h39

Atualizada 16/11/2023 1h14

(Photo by Brendan SMIALOWSKI / AFP)

O presidente chinês, Xi Jinping, alertou que os Estados Unidos devem “parar de armar Taiwan”, mas concordou com seu contraparte Joe Biden sobre o restabelecimento da comunicação direta entre seus respectivos exércitos, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês e um veículo de mídia estatal chinês.

“O lado americano deveria (…) parar de armar Taiwan e apoiar a reunificação pacífica da China”, disse Xi, segundo um resumo da chancelaria chinesa sobre a reunião entre os dois líderes na Califórnia.

“A China conseguirá a reunificação, e isso é inevitável”, acrescentou Xi sobre o futuro desta ilha com um governo autônomo e democrático, que Pequim considera um território a ser recuperado.

Em sua reunião durante a cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em San Francisco, ambos os líderes “concordaram em retomar, com base na igualdade e no respeito, a comunicação de alto nível entre os exércitos” nesta quarta-feira, disse a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

Eles também concordaram em iniciar conversas entre os dois governos sobre o uso de inteligência artificial e estabelecer um grupo de trabalho de cooperação contra drogas, disse a Xinhua.

Xi disse ao seu interlocutor que a China não pretende “superar ou derrubar os Estados Unidos” e destacou que “os Estados Unidos não devem conspirar para suprimir e conter a China”.

“A China não seguirá o antigo caminho da colonização e pilhagem, nem seguirá o caminho errado da hegemonia quando um país se torna forte”, disse Xi, segundo a Xinhua.

O líder chinês também repreendeu Biden pelas medidas e sanções tomadas pelos Estados Unidos contra o gigante asiático e suas empresas.

“As ações americanas contra a China em relação ao controle de exportações, supervisão de investimentos e sanções unilaterais prejudicam gravemente os interesses legítimos da China”, disse.

“Sufocar a ciência e a tecnologia da China é frear o desenvolvimento chinês de alta qualidade e privar o povo chinês de seu direito ao desenvolvimento”, acrescentou.

© Agence France-Presse

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