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Venezuela liberta sete americanos e EUA dois venezuelanos em troca de prisioneiros

Todos os sete estão “atualmente a caminho de casa e de suas famílias nos Estados Unidos”, disse um alto funcionário da Casa Branca

Jornal de Brasília

01/10/2022 17h53

Foto: Ed Jones / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste sábado (1º) que a Venezuela libertou sete americanos que foram detidos “injustamente”.

“Hoje, depois de anos detidos injustamente na Venezuela, trazemos de volta para casa Jorge Toledo, Tomeu Vadell, Alirio Zambrano, José Luis Zambrano, José Pereira, Matthew Heath e Osman Khan”, afirmou Joe Biden em comunicado.

Todos os sete estão “atualmente a caminho de casa e de suas famílias nos Estados Unidos”, disse um alto funcionário da Casa Branca em entrevista coletiva.

Os cinco primeiros detidos citados pelo presidente americano são ex-diretores da petrolífera Citgo – quatro americanos nascidos na Venezuela e um venezuelano residente permanente nos Estados Unidos – acusados de corrupção no país caribenho e condenados a entre oito e 13 anos de prisão.

Um sexto chefe da Citgo, Gustavo Cárdenas, que era vice-presidente responsável pelas relações estratégicas desta subsidiária americana da petrolífera estatal venezuelana PDVSA, foi libertado em março.

Matthew Heath é um ex-fuzileiro naval preso há dois anos e processado por “terrorismo”.

Osman Khan é um dos três americanos detidos este ano na fronteira com a Colômbia cujas identidades não foram reveladas por fontes do governo.

Logo após o anúncio de Biden, o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro publicou um comunicado.

“Como resultado de diversas conversas realizadas desde o último dia 5 de março com representantes do governo dos Estados Unidos, conseguiu-se a libertação de dois jovens venezuelanos presos injustamente naquele país”, afirma, sem revelar seus nomes.

Ele também confirmou a libertação de um “grupo de americanos” detidos na Venezuela “por razões humanitárias”.

Desde sua prisão em 2017, a situação dos prisioneiros americanos sofreu com os altos e baixos das relações entre Caracas e Washington.

Caracas acusa os Estados Unidos de querer atacar instalações básicas e derrubar Nicolás Maduro, a quem Washington não reconhece no cargo por considerar fraudulenta sua reeleição em 2018. Ao contrário, considera o líder da oposição Juan Guaidó presidente interino.

rle-ba/arb/erl/lbc/aa

© Agence France-Presse

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